ARREPENDIMENTO E
REMORSO Folha 01
Arrependimento
é o sentimento ou pesar por Faltas ou erros cometidos, o sincero pesar de algum
pecado cometido. Embora esta definição seja absolutamente correta, entretanto,
na sua forma prática, ela é muito significativa, muito mais expressiva e
profunda, de tal maneira que cria uma verdadeira transformação na conduta das
pessoas. A sua definição pode ser abstrata, mais os seus efeitos são notórios; e são exatamente nos seus efeitos
que podemos constatar as grandes diferenças de um outro sentimento que tem a
aparência semelhante, como é o caso do remorso. Ora, quantas pessoas tem se iludido e também a muitos pelo simples
fato de terem contraído o remorso ao invés do arrependimento. Quando alguém
comete um pecado e se arrepende, nunca mais cometerá o mesmo pecado; todavia,
se ela sente um remorso pelo pecado cometido, certamente mais tarde vai cometer
o mesmo pecado, e ainda tantas vezes quantas ainda não tiver se arrependido. Ë
o caso de Judas Iscariotes, que teve remorso por Ter traído ao Senhor Jesus,
conforme narrativa de S. Mateus: ( Então Judas, o que traiu, vendo que Jesus
fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos
principais sacerdotes e aos anciãos...) Mt. 27.3. Ora, se o remorso não passa
de um sentimento de culpa cobrado pela consciência, daí ele produz um mal estar
durante um certo período de tempo e que logo é esquecido e não realiza nada
mais. Mais o arrependimento e diferente e implica mudanças de comportamento em relação
ao erro, que iremos ver a seguir.
OBS: Este texto foi tirado do Livro Pecado e Arrependimento do Bispo Macedo página 17 e 18
CARACTERÍSTICAS
DO ARREPENDIMENTO
1º)
VER O PECADO -
Para que haja arrependimento é preciso, em primeiro lugar, que a pessoa
errada considere o seu erro; ou seja, é necessário que ela assuma o seu erro, corajosamente,
analisando porque cometeu aquele delito, onde foi que começou a “cair em
pecado”. Muitos tentam tirá-lo da mente através do esquecimento, e aqueles que
assim procedem têm a ajuda especial de satã, porque ele tem interesse que o
pecado não seja confessado a fim de que as pessoas possam cometê-lo novamente.
Uma das coisas mais difíceis é a
pessoa admitir o seu pecado ou erro, e a partir do momento em que ela o admite,
então, é porque o Espírito Santo já está agindo através do convencimento,
porque “Quando Ele vier convencerá o
mundo do pecado...”Jo 16.8
2º)
CONFESSAR O PECADO – Após a admissão, o pecador
precisa urgentemente confessá-lo, o
mais breve possível para que ele seja cancelado. A Bíblia afirma.” Se
confessarmos
os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça”, 1 Jo 1.9.
Se nos admitimos o pecado e não o confessamos, então ele fica guardado no almoxarifado do coração; mais tarde, ele
atrairá mais pecados... Ë como o demônio, quando entra na vida de alguém, atrai
outros piores do que ele.
Folha 02
3º) DETESTAR O PECADO
– Se a pessoa comete um pecado, e depois de admiti-lo e confessá-lo não toma uma atitude em odiá-lo, então
ele voltará bater à porta do pecador com força insistente. O grande problema é que o pecado sempre tem
sabor de mel na boca, ou seja: no início; mas no final é como fel e os seus
dissabores são tantos, que não valem a pena.
Para que
fique realmente caracterizado o arrependimento definitivamente, há que se odiar
e abandonar ao mesmo tempo o pecado, até porque: “O pecado não tem domínio
sobre nós...”Rm 6.14, e por isso mesmo, não podemos jamais nos deixar levar
pela sua astúcia.
É Deus quem
nos conduz ao arrependimento, conforme está escrito: “Ou desprezas a riqueza da
sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é
que te conduz ao arrependimento? Rm 2.4. Ora, se o arrependimento é um Dom de
Deus, é uma condição que Ele nos dá para podermos nos consertar com Ele, como
poderemos então desconsiderar a sua bondade omitindo o arrependimento em toda a
sua plenitude?! É certo que quando assim procedemos estamos resistindo ao
Espírito Santo, que é o agente que nos leva ao arrependimento
OS
PERIGOS
“É impossível, pois, que aqueles que
uma vez foram iluminados e provaram o Dom celestial e se tornaram participantes
do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é
impossível outra vez renová-los. Para arrependimento, visto que de novo estão
crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e expondo a ignonímia. Porque a
terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela, e produz erva útil
para aqueles por quem é também cultivada, recebe bênção da parte de Deus; mas,
se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; e o seu
fim é ser queimada”, Hb 6.4-8.
Estes versos afirmam claramente que há
um determinado limite para arrependimento, pois o “renová-los para
arrependimento” significa que já houve outros arrependimentos e que agora renová-los é impossível...
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