sábado, 27 de abril de 2019

Por que as pessoas sentem medo de morrer?

Por que as pessoas sentem medo de morrer?





Por que as pessoas sentem medo de morrer?

A opinião de  Bispo Geraldo Vilhena .o medo é um sentimento inerente ao ser humano, caracteriza-se pelos sentimentos de pânico, pavor, terror, entre outros. Na atualidade, em que os sentimentos estão à flor da pele, os seres humanos sofrem com todo tipo de síndrome, depressão, mal súbito, ansiedade e, o mais preocupante no momento, os ataques de fúria, que têm motivado muitos crimes e delitos. O ser humano está num desequilíbrio emocional e não consegue encontrar seu ponto de segurança e sua harmonia perdida; isso se deve à distância criada entre o homem e Deus. Não é novidade que muitos tenham medo da morte em meio a este vendaval de emoções.
É conflitante pensar na própria morte, porém o problema não está na morte em si, mas para além dela, ou seja, com a propagação do Cristianismo pelos meios de comunicação em massa, fica no inconsciente humano o sentimento de dúvida em relação ao que realmente vai acontecer com a alma quando morrer, o que leva as pessoas a terem medo da morte, pois a carne é algo temporário, mas a alma é um bem eterno. É como Deus promete em sua Palavra: "De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e Nele crer tenha a vida eterna" (João 6.40). Uma das mais preciosas promessas que Deus faz ao homem é a vida eterna, porém, muitas pessoas menosprezam esta promessa e fazem dela algo fantasioso, uma história infantil com final feliz.
O que muitos esquecem é que o final feliz não será para todos, porque as pessoas estão preocupadas e envolvidas em sua rotina, em suas ambições, preocupadas em agradar meio mundo, mas, despreocupadas em conhecer a Deus e tê-lo como Senhor da sua vida. Cultivam tanto o corpo e suas vaidades, mas esquecem de preservar a própria alma, o que verdadeiramente será para sempre.
"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá... Crês nisto?" (João 11. 25,26). O medo da morte se deve ao fato de muitos não crerem nas Palavras de Deus e levarem uma vida desenfreada, totalmente sem limites, que as deixam distanciadas do único que pode lhes proporcionar a salvação eterna: Deus. O sentimento arbitrário, a morte, emana da falta de aliança com Deus, o que gera a dúvida da salvação, ou seja, a pessoa não tem a certeza da própria salvação, por isso teme morrer; pela insegurança do que pode acontecer após a morte.
Aqueles que crêem em Deus e andam em concordância com seus mandamentos, não têm medo da morte. Ela será apenas uma mudança de estado para desfrutar da presença de Deus e da salvação eterna. É como Paulo afirmava: "Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro." (Filipenses 1.21)


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Para aonde vai a sua alma?




ARREPENDIMENTO  E   REMORSO            Folha 01

Arrependimento é o sentimento ou pesar por Faltas ou erros cometidos, o sincero pesar de algum pecado cometido. Embora esta definição seja absolutamente correta, entretanto, na sua forma prática, ela é muito significativa, muito mais expressiva e profunda, de tal maneira que cria uma verdadeira transformação na conduta das pessoas. A sua definição pode ser abstrata, mais os seus efeitos são  notórios; e são exatamente nos seus efeitos que podemos constatar as grandes diferenças de um outro sentimento que tem a aparência semelhante, como é o caso do remorso.    Ora, quantas pessoas tem se iludido e também a muitos pelo simples fato de terem contraído o remorso ao invés do arrependimento. Quando alguém comete um pecado e se arrepende, nunca mais cometerá o mesmo pecado; todavia, se ela sente um remorso pelo pecado cometido, certamente mais tarde vai cometer o mesmo pecado, e ainda tantas vezes quantas ainda não tiver se arrependido. Ë o caso de Judas Iscariotes, que teve remorso por Ter traído ao Senhor Jesus, conforme narrativa de S. Mateus: ( Então Judas, o que traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos...) Mt. 27.3. Ora, se o remorso não passa de um sentimento de culpa cobrado pela consciência, daí ele produz um mal estar durante um certo período de tempo e que logo é esquecido e não realiza nada mais. Mais o arrependimento e diferente e implica mudanças de comportamento em relação ao erro, que iremos ver a seguir.

OBS: Este texto  foi tirado do Livro Pecado e Arrependimento do Bispo Macedo página 17 e 18


CARACTERÍSTICAS DO ARREPENDIMENTO

1º) VER O PECADO -  Para que haja arrependimento é preciso, em primeiro lugar, que a pessoa errada considere o seu erro; ou seja, é necessário  que ela assuma o seu erro, corajosamente, analisando porque cometeu aquele delito, onde foi que começou a “cair em pecado”. Muitos tentam tirá-lo da mente através do esquecimento, e aqueles que assim procedem têm a ajuda especial de satã, porque ele tem interesse que o pecado não seja confessado a fim de que as pessoas possam cometê-lo novamente.
Uma das coisas mais difíceis é a pessoa admitir o seu pecado ou erro, e a partir do momento em que ela o admite, então, é porque o Espírito Santo já está agindo através do convencimento, porque  “Quando Ele vier convencerá o mundo do pecado...”Jo 16.8

2º) CONFESSAR O PECADO – Após a admissão, o pecador precisa urgentemente confessá-lo, o mais breve possível para que ele seja cancelado. A Bíblia  afirma.” Se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”,  1 Jo 1.9. Se nos admitimos o pecado e não o confessamos, então  ele fica guardado no  almoxarifado do coração; mais tarde, ele atrairá mais pecados... Ë como o demônio, quando entra na vida de alguém, atrai outros piores do que ele.

Folha 02


3º) DETESTAR O PECADO – Se a pessoa comete um pecado, e depois de admiti-lo e confessá-lo não toma uma atitude em odiá-lo, então ele voltará bater à porta do pecador com força insistente.  O grande problema é que o pecado sempre tem sabor de mel na boca, ou seja: no início; mas no final é como fel e os seus dissabores são tantos, que não valem a pena.
Para que fique realmente caracterizado o arrependimento definitivamente, há que se odiar e abandonar ao mesmo tempo o pecado, até porque: “O pecado não tem domínio sobre nós...”Rm 6.14, e por isso mesmo, não podemos jamais nos deixar levar pela sua astúcia.
É Deus quem nos conduz ao arrependimento, conforme está escrito: “Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? Rm 2.4. Ora, se o arrependimento é um Dom de Deus, é uma condição que Ele nos dá para podermos nos consertar com Ele, como poderemos então desconsiderar a sua bondade omitindo o arrependimento em toda a sua plenitude?! É certo que quando assim procedemos estamos resistindo ao Espírito Santo, que é o agente que nos leva ao arrependimento

OS PERIGOS

“É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados e provaram o Dom celestial e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes  do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los. Para  arrependimento, visto que de novo estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e expondo a ignonímia. Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela, e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada, recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada”, Hb 6.4-8.
Estes versos afirmam claramente que há um determinado limite para arrependimento, pois o “renová-los para arrependimento” significa que já houve outros arrependimentos e que agora  renová-los é impossível...

Obs: Este texto foi tirado do Livro Pecado e Arrependimento do Bispo Macedo páginas 18,19 20,21