Você e a pirataria
Apesar
da compra de artigos falsificados parecer algo inofensivo, o efeito
dessa prática tem tudo a ver com a triste realidade que presenciamos
todos os dias no País
publicado em 28/02/2016 às 00:05.
Por Marcelo Rangel e Núbia Onara / Fotos: Fotolia
Você
ouve aquela canção maravilhosa no culto em sua igreja. Dias depois, em
uma calçada qualquer, ouve-a de novo: é um camelô vendendo um CD. O
precinho está bastante em conta. “Garantido”, caro freguês.
Parece
irresistível. Afinal, a música é tão linda, não é? Bem, já que está ali
“com a boca na botija”, você aproveita e leva uns DVDs de filmes,
inclusive alguns bíblicos. Mas mesmo que você diga que só gosta dessa
música e não faz sentido pagar tão caro por um CD original inteiro só
por causa de uma faixa ou que o original é muito caro e com o dinheiro
você compra vários no ambulante, você está só tentando se justificar.
Sem conseguir. Caia na real: você está contribuindo com um crime. Ponto.
É
isso mesmo: pirataria é prevista em lei como crime, com pena que pode
chegar a quatro anos de reclusão e multa. Ela é considerada por muitos
especialistas como o crime do século 21 e, acredite, movimenta mais
recursos ilícitos do que o narcotráfico: são US$ 250 bilhões (mais de R$
1 trilhão!), segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). A
mesma instituição revelou em um relatório recente que a “indústria” da
falsificação abre caminho para outros tipos de crimes ainda mais graves.
É isso que você alimenta quando compra aquele aparentemente inocente CD
pirata: um submundo que não é muito diferente do da prostituição
infantil, da escravidão, da pornografia, do tráfico de drogas... Com
certeza, um comprador de algo falso ou sem licença está longe de
contribuir para um mundo melhor. Acha isso um exagero? Então, continue a
ler.
Copiratas
Ainda acha que por ser comprador, e não o
vendedor, você não tem culpa? Sim. Tem. É justamente esse o alerta que o
Bispo Edir Macedo faz: “Pensa que roubar é só tirar as coisas dos
outros e sair correndo? Não! Roubar é isso aí, piratear. Você está sendo
desonesto se compactua com a pirataria. É roubo. É desonestidade. Se
aquela pessoa está roubando o direito de outro que fez a música, que fez
a letra, que trabalhou, que colocou sua inspiração ali e aí você tira
proveito do trabalho do outro, isso é roubo. Quando você entra em um
site pirata, em um site de filmes, isso é roubo, você está roubando”,
enfatiza.
Segundo o Bispo, quem compra é um “copirata”. Mesmo que
pareça vantajoso por causa do preço, ou porque muitos fazem e não
acontece nada, isso não tem nada a ver com a postura de um cristão – ou
de qualquer pessoa íntegra de verdade. “Não se deixe levar pelo que é
errado, pelo que é desonesto. Não olhe para os ladrões, porque os
ladrões cedo ou tarde vão pagar por aquilo que eles estão fazendo,
ninguém fica impune nesse mundo. Na Bíblia está escrito que tudo que o
homem semear, isso também ceifará”.
A
maioria que lê essa última mensagem bíblica de “o que plantar, ceifará”
pensa que isso é algo para o futuro e que está bem distante. Contudo,
você acabou de ler sobre a ligação da pirataria com outros crimes. E
também já sabe o que a ONU disse sobre quanto dinheiro desonesto, que
melhoraria a vida de muita gente se fosse gerado da forma correta,
circula fazendo o mal pelo mundo. Então você liga a TV e vê notícias
sobre a crise brasileira e internacional, percebe suas próprias contas
apertadas no fim do mês, vê vizinhos e parentes em uma situação
desesperadora. Não consegue sair nas ruas de seu bairro para um simples
passeio sem sentir medo. Ainda acha que esses efeitos são culpa de
determinados governos ou de criminosos desconhecidos? Se você cedeu à
atitude mesquinha de comprar algo falso porque era mais barato, não
reclame. Parte da culpa por tudo isso também é sua.
No fim das
contas, é tudo uma questão de bom senso e atitude – de ter posturas de
um cidadão de verdade, de um ser humano que quer um mundo melhor e faz
sua parte para isso. Parece exagero, mas não ache que a realidade ruim
mostrada nas manchetes é mera coincidência. Você decide de que lado quer
estar.
Sisterhood visita internas da Fundação Casa
Voluntárias distribuem kits e livros para menores infratoras
Por Sabrina Marques
redacao@arcauniversal.com

Amor
e dedicação são características presentes em todas as voluntárias do
Sisterhood, grupo que surgiu em dezembro de 2009 e tem a finalidade de
resgatar a essência feminina colocada por Deus em cada mulher. Desta vez
quem recebeu o carinho dessas mulheres foram as internas da Fundação
Casa “Chiquinha Gonzaga”, da Mooca, bairro localizado na zona leste da
capital paulista.
As
mais de 140 internas do local receberam kits de higiene pessoal e
também centenas de livros “A mulher V”, da escritora e fundadora do
Sisterhood, Cristiane Cardoso.
Além
das doações, as internas também ouviram mensagens de fé e esperança,
contidas na Palavra de Deus. Para o responsável pelo trabalho
evangelístico dentro da Fundação Casa, pastor Geraldo Vilhena, a
iniciativa do grupo é fundamental para a ressocialização e mudança de
comportamento das menores infratoras. “Este é um trabalho excelente,
pois a presença das voluntárias fez com que as jovens se aproximassem
mais. Muitas abriram o coração, choraram após receber as orientações das
esposas dos bispos, elas elevaram a autoestima, que a muito tempo
estava em baixa, este evento foi muito bom”, conclui o pastor Geraldo
Vilhena.