quarta-feira, 11 de maio de 2016

Qual é o limite para mudar o próprio corpo?

Qual é o limite para mudar o próprio corpo?
O Brasil é o País que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Especialistas alertam que é preciso compreender a origem da insatisfação antes de recorrer ao bisturi


publicado em 17/04/2016 às 00:05.

Por Rê Campbell / Fotos: Fotolia, Demetrio Koch e Arquivo Pessoal



 


Diminuir a barriga, aumentar os seios, amenizar as rugas, afinar a cintura ou remodelar o nariz. É cada vez mais comum encontrar pessoas que desejam modificar alguma parte do corpo e recorrem à cirurgia plástica para isso. Não é à toa que o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking dos países que mais realizam o procedimento, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Só em 2013, foi feito 1,49 milhão de cirurgias, quase 13% do total mundial.

Embora a maioria do público interessado seja composto por mulheres, o número de homens cresce bastante. Mas o que assusta é o elevado número de jovens que decidem recorrer ao bisturi. Entre 2008 e 2012, o número de cirurgias plásticas cresceu 141% entre pessoas de 14 a 18 anos de idade, de acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Riscos

 


Em meio ao desejo de ter uma nova aparência, muitos esquecem que a cirurgia plástica envolve riscos, como infecções, dores e efeitos colaterais da anestesia. A apresentadora e ex-modelo Andressa Urach, de 28 anos, (foto ao lado) é um dos casos mais conhecidos no Brasil quando o assunto são os problemas relacionados aos procedimentos estéticos.

Em novembro de 2014, ela passou 28 dias internada na UTI por causa de uma grave infecção provocada pela aplicação de hidrogel nas pernas. Andressa fez 14 cirurgias plásticas. A primeira foi aos 20 anos de idade, quando implantou silicone nos seios. Ela também alterou o nariz, colocou enxerto nos lábios, fez duas lipoaspirações na barriga e injetou polimetilmetacrilato (PMMA), substância usada em preenchimentos, no rosto e nas pernas, além de aplicar hidrogel nas coxas. A última intervenção foi uma cirurgia íntima, aos 24 anos.

No livro Morri para Viver – Meu Submundo de Fama, Drogas e Prostituição, ela detalha como a vaidade se tornou uma “patologia”. Um dos trechos da obra explica, por exemplo, que a operação feita no nariz deixou marcas por muitos dias. “Fiquei com o rosto cheio de hematomas roxos, com os olhos e a boca inchados por várias semanas, sem conseguir me alimentar direito”, relata.

Em entrevista à Folha Universal, em 2015, Andressa destacou que quase morreu pelo excesso de vaidade do passado e disse acreditar que cuidar do interior é o melhor caminho para se sentir bem. “A gente precisa se cuidar, mas tudo tem que ter limites. Não adianta cuidar da estética se você é uma pessoa amarga por dentro, ruim, fria. Gastei quase R$ 1 milhão para ficar perfeita e estraguei meu corpo”, declarou.

Choro após cirurgia

A insatisfação com o tamanho da própria barriga levou a professora Ana Paula Batista, de 33 anos, a realizar uma cirurgia plástica em janeiro de 2015. Mas a professora conta que o resultado esperado não foi imediato, o que provocou frustração. “Quando você faz a cirurgia, acha que vai sair da clínica linda e maravilhosa, como as pessoas da televisão, mas não é bem assim. Chorei muito depois da cirurgia porque eu me perguntava ‘como assim, gastei tanto dinheiro e não fiquei bonita?’. Isso gera ansiedade”, conta.

Ana Paula afirma que seu corpo ficou inchado e com marcas roxas por um bom período. “Tive seroma e precisei retirar o líquido com uma seringa. Mas não adiantou, tive de fazer uma lipoaspiração menos de seis meses depois para corrigir”, relata.

A professora explica que não imaginava os altos gastos que teria com o pós-operatório. “Tive que comprar várias cintas, cada uma custou R$ 490. Fiz muitas sessões de drenagem linfática e paguei mais de R$ 200 na caixa com seis injeções para evitar trombose. Essa injeção é muito dolorosa, fiquei com a perna toda roxa. Tomei anti-inflamatório e antibiótico. E ainda tive que usar durante um mês uma meia grossa que é muito incomoda, quente e custou R$ 100”, esclarece ela, que ainda tem contas a pagar.

As dores e a dificuldade de locomoção foram outros efeitos negativos do procedimento. “Fiquei um mês sem poder levantar, deitar, sentar, tinha que fazer tudo isso com alguém me ajudando. É um sacrifício muito grande. Outro problema é a cinta, que precisa ser usada por mais de um ano. Fiquei com uma cicatriz de uma ponta a outra do quadril, que é bem maior do que a marca de uma cesariana”, acrescenta. Hoje, Ana Paula diz que está mais satisfeita com o corpo. “Ainda não tenho cintura, mas não quero mais passar por procedimento cirúrgico. Sei que muitas pessoas ficam
viciadas”, conclui.

Origens da insatisfação

O padrão de beleza divulgado pela mídia pode estimular a insatisfação que muitas pessoas têm com o próprio corpo. Quem explica é o mestre em psicologia e terapeuta analítico-comportamental Ghoeber Morales. “Infelizmente, nossa cultura está impregnada de veículos que comunicam que um corpo magro, e preferencialmente saudável, é sinônimo de felicidade e nada mais. Quando o indivíduo não se encaixa neste padrão, acaba se sentindo inferior, à margem, deslocado, inadequado, e passa, conscientemente ou não, a adotar tal padrão como seu”, argumenta.

A falta de autoestima e a busca de aceitação de outras pessoas também levam ao desejo de transformar o corpo, como afirma o especialista em psicoterapia breve Bayard Galvão. “Querer ter um corpo perfeito pode significar a busca do amor-próprio e do amor do outro por si. As pessoas precisam se perguntar o que elas ganhariam de fato com determinado corpo. O corpo perfeito não garante felicidade ou uma vida perfeita. Além disso, o corpo que aparece nas revistas e na TV tem maquiagem, photoshop, luzes, ele não é real”, orienta.

Passando da linha

Os especialistas alertam que cada pessoa deve procurar compreender qual é a real motivação para uma mudança no corpo antes de marcar uma cirurgia plástica, adotar uma dieta rigorosa ou tomar substâncias ilegais. “Você deve questionar se o seu sonho não é feito de ilusão. Será que o sonho vai trazer a felicidade que está sendo buscada?”,
sugere Galvão.

Ghoeber Morales diz que o equilíbrio entre as diversas áreas da vida é um bom caminho para quem deseja se sentir mais confortável consigo mesmo. “É preciso identificar quais são os valores que uma pessoa tem. E, a partir daí, buscar se engajar em ações que estejam alinhadas a esses valores. A busca por um corpo bonito pode ser parte disso. Mas vale lembrar que, certamente, essa conquista não necessariamente suprirá outros aspectos importantes da vida do indivíduo”, completa.

Beleza interior

A apresentadora e escritora Cristiane Cardoso é uma defensora do cuidado com a beleza interior. Para ela, as pessoas devem valorizar a própria essência antes de recorrer a procedimentos estéticos. “Se queremos sobressair, em vez de ficarmos horas na academia malhando, ou gastarmos rios de dinheiro com cirurgias plásticas e tratamentos disso e daquilo, trabalhemos no nosso interior”, afirmou em seu blog. “Qualquer mulher pode ser bonita no exterior, mas a mulher bonita de dentro para fora é rara. Essa sim sobressai. Há um mistério por trás do seu olhar e isso cativa qualquer um”, enfatizou.

Cristiane destaca a importância de cuidar da aparência, mas pondera que a beleza também depende de outros fatores, como comportamento, inteligência e espiritualidade. “A beleza que vem de Deus não está na moda. Cuidado para não ser linda aos olhos do mundo e horrível aos olhos de Deus e para aqueles que a conhecem”, escreveu ela, que é autora dos livros A Mulher V e Melhor Que Comprar Sapatos.

Cirurgia reparadora

 


Em muitos casos, a cirurgia plástica serve para reparar a função de uma parte do corpo ou melhorar o aspecto físico após queimaduras, acidentes, infecções ou tumores. A empresária Thais Aline Cardanha Silva, de 28 anos0, (foto ao lado) fez cirurgia plástica após passar pelo segundo procedimento para a retirada de um nódulo em uma das mamas. “Precisava tirar alguns centímetros de margem e aí teria uma diferença grande no tamanho dos seios. Procurei um cirurgião plástico e fiz os dois procedimentos juntos.” Thais conta que a recuperação foi dolorosa. “Se fosse só pela questão de aumentar o tamanho, eu não faria. Nos primeiros 10 dias, eu não conseguia levantar da cama, comer sozinha, tomar banho, sentia dor até para respirar fundo”, explica. Depois das cirurgias, os médicos chegaram a dizer que Thais não poderia amamentar a filha Julia, que hoje tem um ano e três meses. “Os médicos diziam que tinha cortado todos os caminhos do leite, mas eu tive fé e consegui amamentar.”





Jovens internas da Fundação CASA, recebe teatro e palestras sobre drogas realizada pela UNIVERSAL.( Bloco de ajuda aos dependentes Químico )



A cantora Caroline junto com a cantora Cibele cantou lindos louvores para louvar e adorar o Senhor Jesus, na oportunidade uma das jovens da Fundação CASA canta uma linda canção para glorificar o Senhor Jesus, 



Na seqüência foi apresentada uma linda peça teatral para as jovens e família pelo Teatro da Fundação CASA (O leilão de uma Alma) que conta a história de um leilão de uma alma, sobre as drogas, prostituição, vícios, idolatria, ganância, bebida, no fundo do poço, vem Jesus e da um lance maior sobre sua alma, resgatando e tirando todas as algemas, a mensagem passada através da peça, que cada adolescente reflita sobre o valor de sua alma, que ela não tem preço, em seguida o voluntário
















o pastor Geraldo Vilhena Coordenador responsável pela Evangelização na Fundação CASA de São Paulo da uma palavra de fé para as jovens e a família e diz que tudo que se planta nos vamos colher, que a família esta colhendo o que plantou quando se planta corrupção você vai sofrer as conseqüência, e que se na Fundação CASA a jovem plantar para carne vai colher e vai sofrer também a conseqüência e deu o exemplo de ser estúpido com um funcionário ser rebelde desobediente, mas se plantar para o Espírito você vai colher para a vida eterna a sua salvação, e disse que os problemas de seus filhos são extremamente espirituais, depois faz a oração da fé junto com os voluntários para que as jovens e família tivessem uma libertação total da ação do mal, em seguida levam a todos a entregar a suas vidas para o Senhor Jesus, 






Ex. traficante e usuário de drogas Fabio junto com a sua esposa Alessandra, conta o seu testemunho quando estava na vida do crime e como hoje a sua vida esta transformada pelo poder da fé no Senhor Jesus, e hoje ele é uma pessoa muito feliz com o Senhor Jesus, sua vida está totalmente transformada.



Finalizando o evento foram servidos bolos e refrigerantes e distribuído centenas de livros MELHOR QUE COMPRAR SAPATOS de Cristiane Cardoso para as jovens e famílias e também para os funcionários da Fundação CASA Mooca.










Que o senhor Jesus continue abençoando a todos.

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