segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Quem mente uma vez, mente cada vez mais

Quem mente uma vez, mente cada vez mais
Estudo comprova que a resistência do cérebro diminui com a prática excessiva do ato


publicado em 22/01/2017 às 00:05.


Por Eduardo Prestes / Fotos: Fotolia e Cedida / Arte: Eder Santos




 


Quem já não ouviu o dito popular “uma mentira puxa outra ainda maior”? Essa prática acaba de ser comprovada cientificamente por neurologistas da Universidade College London (UCL), no Reino Unido. De acordo com o estudo britânico, a tendência de quem mente uma vez é mentir cada vez mais, pois a resistência do cérebro em praticar o ato novamente vai se tornando menor. No experimento, os voluntários foram encorajados a mentir repetidamente e o resultado surpreendeu até os próprios pesquisadores.


Durante a experiência, 80 voluntários visualizaram fotografias de copos com diferentes quantidades de moedas de um centavo. Eles foram orientados a aconselhar um parceiro – um ator, desconhecido por eles e que tinha visto as mesmas imagens desfocadas – quanto ao dinheiro havia nos copos. Ao responder honestamente, eles foram recompensados por isso.


Depois, em uma segunda etapa, a mentira proposital foi recompensada com lucros para ambos e, num terceiro experimento, explicou-se aos participantes que a fraude prejudicaria somente o parceiro. “Os participantes se diferenciaram muito no grau de desvio da verdade e na taxa em que sua desonestidade aumentou, mas a maioria dos participantes tinha em comum o fato de que caíram num padrão de mentiras e aumentaram a intensidade delas ao longo do tempo. As pessoas mentiram mais quando ambos podiam tirar proveito. Se a situação beneficia apenas a si próprio, mas prejudica outra pessoa, mente-se menos”, disse a cientista Tali Sharot, coautora do estudo.


Por que alguns mentem?


Para a psicóloga Karin Cristina da Silva, de 48 anos, que atua na área clínica, existe uma relação muito próxima entre a mentira e a recompensa. “Indivíduos com comportamentos manipuladores buscam argumentar e convencer pessoas dentro de suas relações interpessoais com a finalidade de obter benefícios para si. Desta forma acabam desestruturando familiares, amigos e colegas de trabalho. O manipulador identifica o outro como um objeto, utilizando comportamento egocêntrico com diferentes métodos de persuasão”, explica.


Para a especialista, o ato de mentir é, muitas vezes, considerado normal pela sociedade, mas as consequências podem ser gravíssimas quando uma mentira é contada como verdade ou fato que precisa ser aceito como verídico. “Muitas vezes, mentimos porque a verdade nos é inconveniente, para não magoar as pessoas, para evitar conflitos entre terceiros, ou por tantos outros motivos que possam existir. O medo da punição é provavelmente a causa mais comum para as mentiras. Após fazer algo que o indivíduo acredita ser reprovável ou passível de castigo, a mentira surge como uma forma de evitar a penalidade”, afirma.


Consequências


E foi exatamente a sucessão de mentiras em um grau cada vez maior que quase acabou com o casamento da analista de benefícios Lucimar de Carvalho e o mecânico automotivo Jefferson de Carvalho, ambos de 26 anos. Ela conta que em oito anos de casados, as mentiras do marido foram aumentando gradativamente. “Ele saía com os amigos e, às vezes, desligava o celular. Depois, não contava direito onde estava. Ele entrava em contradição, mas eu fingia que não enxergava, pois o meu medo de perdê-lo era muito grande. Ele era casado, mas levava uma vida de solteiro”, conta.


Lucimar diz que ela era controladora e que o casal brigava bastante por causa das mentiras que ele contava até que ela soube que estava sendo traída. “A pessoa com quem ele estava tendo um caso foi quem contou. Ela fez isso mais por vingança, pois ele havia decidido terminar o relacionamento. Mas foi um baque para mim. Entrei em depressão”,

lembra.


Mudança de comportamento


Ela conta que conversou com o marido no mesmo dia em que ficou sabendo da traição. “Ele acabou confessando. Depois, pediu perdão. O casamento só não acabou porque percebi que ele estava sendo sincero em seu arrependimento. Mas, para continuarmos juntos, coloquei algumas condições. Ele concordou em participar das reuniões da ‘Terapia do Amor’”.

No entanto, o resgate da confiança só aconteceu depois de meses que os dois participaram dos encontros na Universal.


“Foi quando ele mostrou que estava mudado, demonstrou mais companheirismo na nossa relação e teve a iniciativa de fazer com que eu participasse da sua vida de forma diferente, me avisando espontaneamente dos lugares onde estava e também sendo mais carinhoso comigo. Eu deixei de ser controladora e ele também mudou sua conduta”, conta.


A mentira tornou-se coisa do passado para eles e a verdade libertou o casal do que poderia ser o fim do relacionamento.




A UNIVERSAL diz, que os problemas dos internos da Fundação CASA é espiritual.




Na tarde de deste último domingo data que nos lembra o ataque terrorista nos Estados Unidos, o grupo do Presídio junto com a equipe de teatro da Força Jovem, estiveram na Fundação Casa de Ribeirão Preto, especificamente na Casa Rio Pardo, modulos 1 e 2.



Foi apresentada a peça intitulada “Um grito de socorro”, que foi assistida por todos os internos e inclusive por todos os funcionários presentes, que foi muito aplaudida por todos. A peça revela as lutas de uma jovem em permanecer na presença de Deus que, mediante aos estímulos que o mundo oferece, se afasta e encontra grande dificuldade para retornar.
Esteve presente também o ex-pagodeiro Davi Daniel (Grupo Sorriso Negro e Inspira Samba) que animou a todos com suas canções inspiradas por Deus.




Já o ex-traficante e ex-presidiário e hoje Obreiro Marcio Donizete, relatou seu testemunho de transformação de vida e mostrou que a vida do crime não traz benefício a ninguém e que Jesus pode dar uma oportunidade de transformação de vida para todos aqueles que se voltarem a ele.





Por essa palavra que nos colocamos a disposição do Espírito Santo e não medimos esforços para ajudar aqueles que precisam de ajuda”.
Estiveram presentes também Pr. Jonas Morais, Pr. Saulo Rodrigues, Pr. Vanderlei Jangrossi e a equipe de evangelização dos presídios de Ribeirão.



No final foi distribuido Picolé a todos para refrescar a tarde de Domingo, onde todos através desse trabalho, puderam ter um momento de paz e esperança de uma vida melhor.



Agradecemos a Direção da Fundação Casa Através do seu Diretor Dr. Roberto Carlos Damásio, pela liberação dos trabalhos realizados nesta entidade no qual tem contribuido para que todos tenham uma oportunidade de uma nova vida na presença de Deus.
Textoe fotos: Vanderlei Jangrossi




Que o Senhor Jesus abençoe todos os Funcionarios, internos e famílias

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